
Encostei-me ao muro da alma
E pus-me a pensar nas coisas da vida
Espírito irrequieto
Que no silêncio do corpo
Dança os véus da mente
Eu queria seguir com os braços do descanso
O descanso dos dedos que me atropelam
Que me fazem olhar o mundo
Com o vómito da repulsa
Ou com o sorriso de um sorriso
Que tanto esperei ver sorrir…
E neste meu pensar
De ver as coisas para além do que são
Vou viajando de vida em vida
Na esperança de me encontrar
Sem que seja preciso procurar-me…
Manuela Fonseca
4 comentários:
"Vou viajando de vida em vida
Na esperança de me encontrar
Sem que seja preciso procurar-me…"
Lindo amiga!
Beijo grande
Reflexões...Um modo de ver a vida entre um e outro pulsar!
beijos
Quando a alma tem um muro onde nem sequer precisas de te procurar, essa alma só pode ser boa, porque o muro é transparente, leal e amigo.
Mais um soberbo poema.
Bfs, beijinhos.
Lindo este poema, Nela!
Quantas vezes nos encostamos nos muros da vida, ouvindo-os! Quantas...
Vezes sem conta
Gostei muito!
Bom fim de semana
Beijinhos...
Gil
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