terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Nostalgia de amor
Ontem foram sonhos...
A nostalgia vincou o sorriso
Preso na outra sala
Olhares memorizados
Em anos de muitos dias
Tantos dias
Que já nem os conto
Nostalgia de amor...
Fui ficando por destino
Ou por aquilo a que chamam
De vontade
Não sei...
Na mesa ficou a mão
Presa de outro gesto antigo
Naquela solidão
Que nunca parte
Nunca se aninha
Nem nunca se importa
De importar...
Fui amornando o amanhã das coisas
Na coberta que destapa a alma
E tentei um sorriso
Que se escapou em lágrima
Fechando o olhar apagado
Em doce nostalgia de amor...
Manuela Fonseca
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Esse olhar que mentia
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Palácio dos meus néctares
Palácio dos meus néctares
Imperfumados
Onde o relógio parou
Entrei em estranhos aposentos
De lençóis enrugados
Janelas escancaradas
Batendo as horas do vento
Espanto do meu olhar
Dobrado
Perpetuado
Em imortais corredores de pedra
Chancelados de duras portas
Vazias no rodar
Em meio ao salão
Perplexo de intimidades
Só os olhos
Verde-esmeralda
Olhavam
De fora para dentro
Tantas portas rangentes
Imortalizadas
Manuela Fonseca
sábado, 1 de dezembro de 2007
Sempre o sorriso...
Sempre o sorriso…
Jovem como um retrato recente
Que se afogou no olhar
De lembranças altivas
Caminhadas da mente
Descendentes de mentiras
Caladas
- A apunhalar…
-Sempre a apunhalar…
Presente que se tornou passado
Deixo que o vazio da lágrima
Tome conta de mim
Numa paciência que me vai faltando
Insultando
Escutando
O que nego de mim
Fora das grades
Escuras
E curvas
Olhos parados de olhar
Suficientemente deprimida
Nas rugas da disciplina
Que as lágrimas marcaram…
Manuela Fonseca
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