quinta-feira, 8 de agosto de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
RUGAS QUE AGITAM A MEMÓRIA
Sempre o passado, velho como um retrato, nas memórias de momentos achados que agora batem à porta e contam, de fugida, a tua e a minha história. A lembrar, sempre a lembrar que houve um presente por nós passado. E eu a deixar que o vazio da visita tome conta de mim, enquanto embrulho lágrimas num lenço de seda, com paciência, para as deixar deslizar em casa. Eu que me abstenho de viver fora dessas paredes porque me custa tanto ouvir…
Por isso, pelas desculpas que amealho, um dia ou outro, na razão mais sóbria ou na mais esquinada da minha alma fico, suficientemente, risonha na disciplina deste “jogo” das nossas vidas prometendo que o futuro vai começar já amanhã, longe de todas as rugas que agitam a memória.
Manuela Fonseca
Por isso, pelas desculpas que amealho, um dia ou outro, na razão mais sóbria ou na mais esquinada da minha alma fico, suficientemente, risonha na disciplina deste “jogo” das nossas vidas prometendo que o futuro vai começar já amanhã, longe de todas as rugas que agitam a memória.
Manuela Fonseca
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