segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
...e o meu Natal foi assim
…e o meu Natal foi assim
Cheio de sorrisos e gritinhos de crianças
Repleto de família ao redor do bacalhau com todos
Seguido das filhós de cenoura e do tronco de chocolate
Retiraram-se os pratos, talheres, copos
Guardanapos, travessas e o azeite
Aquele que a minha mãe tanto gosta…
Para dar lugar aos doces e ao centro de Natal
Com velas douradas e azevinho solto
As crianças pediam a chegada do Pai Natal
Impacientes para descobrirem o que trazia
Naquele saco vermelho, já velhinho
E com tantas histórias escondidas
Nos quatro cantos do nosso mundo
Primeiro fazemos um brinde ao amor!
Depois rasgamos papéis e descobrimos ternuras
Camufladas nos laçarotes reciclados
Trocamos sorrisos de cumplicidade
E num abraço baixinho e brilhante de lágrimas:
“Será que não lhes falta a paz?
Será que sobraram abraços estendidos pelas ruas?
Será que sentem a presença quente do pão?”
…e o meu Natal é sempre assim…
Manuela Fonseca
domingo, 21 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
NATAL DOS ESQUECIDOS
Outro Natal que acontece anualmente como é próprio da sua eterna condição.
Nele o homem, ambulante da esperança,
surpreende-se ao ter contidas entre as mãos,
as vãs coisas que o separam da muralha
e, sózinho, na sua garganta, o grito estala.
Simples homem com o corpo de ausências,
que rasga a dor com seus ais interiores
e toma uns tragos apenas pra esquecer
que o mundo "matou" em si o seu lado criança,
na mais funda escuridão do desencanto.
O que num dia qualquer e sem história,
como tantos que ficaram estagnados
na redonda opacidade dos seus anos,
caminha pelas ruas do esquecimento,
e na longa avenida das lembranças
ainda chama pelos nomes dos amigos e ao seu próprio gesto último de crença,
dos que se esquecem de raízes e aconchegos
porque agora é só pedra e é quietude
na multidão que lhe ignora a presença.
Ceres Marylise
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Observando...
sábado, 6 de dezembro de 2008
FELIZ NATAL!!!
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