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domingo, 14 de outubro de 2007

As lágrimas soltam-se


As lágrimas soltam-se
Em cataratas possantes
Espírito selvagem e do vento
Que em silêncio escorre da planície…

Não quero secá-las em adeus
Nem quero possuí-las
Em cânticos de louvor
Quero soltá-las
Libertá-las e adoçá-las
De tanta mágoa e dor

… Sem que seja preciso procurá-las!

Manuela Fonseca

2 comentários:

impulsos disse...

São lágrimas
Que de tão salgadas
As tentas adoçar
Sem as procurar...

E que lindas lágrimas são estas
Que mesmo sem as quereres
São tuas... saem-te da alma!

Beijo

Nilson Barcelli disse...

Muito bom, gostei.
Nomeadamente do "virar de costas" final.
Beijinhos.