
É como plastificar a estrada
E nunca ter ao lado um tecto
Impossível de ser
É como sair das margens da estrada incompleta
De estrada...
Onde não é possível entrar
E outra alma arrecadar
É como ser insensível
Ao perfume do asfalto dessa estrada
E chorar a vida
Num canto escondida
É suportar uma imagem
De estrada corrida
Desconhecer sua meta
Impossível de chegar
Impossível de tocar
Manuela Fonseca
3 comentários:
Olá Nelita
Não há impossiveis.... tudo se toca... basta amar e ter a dávida do perdão!
jinhos
Rosamaria
Será que a Rosa acha, por exemplo, que pode tocar o Céu...? eheheheh...
Eu também acho que há coisas impossíveis de tocar (para além das intangíveis...), mas toquei no teu poema (não basta ler) e achei-o muito bom.
Beijinhos.
Nada é impossível, mas há de facto impossíveis. Parece uma contradição maluca, mas de facto é mesmo assim...
Beijo
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