
Vida, como és inversa
Nos fados que choram
Entre os teus dedos
És uma ponte de rios
Com pedras castanhas no fundo
És uma ponte que de dia fala
Silenciosamente
E de noite sonha
Sonambulismos de gente
Vida, como és escassa
E tão florida…
És o vento
Que em largas partituras
Se eleva às copas
Brisa que entorna o meu perfume
Quando nas pontes
Já não passa mais ninguém
E o verso do inverso
Já não te detém
Vida, como és escassa
E tão florida…
Manuela Fonseca
1 comentário:
Olá querida amiga
É a vida assim, passa por nós desta forma, ou de outra, a que nós quisermos!
jinhos
Rosamaria
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