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quinta-feira, 26 de julho de 2007

Vida!


Vida, como és inversa
Nos fados que choram
Entre os teus dedos
És uma ponte de rios
Com pedras castanhas no fundo
És uma ponte que de dia fala
Silenciosamente
E de noite sonha
Sonambulismos de gente

Vida, como és escassa
E tão florida…

És o vento
Que em largas partituras
Se eleva às copas
Brisa que entorna o meu perfume
Quando nas pontes
Já não passa mais ninguém
E o verso do inverso
Já não te detém

Vida, como és escassa
E tão florida…

Manuela Fonseca

1 comentário:

Rosa Maria Anselmo disse...

Olá querida amiga
É a vida assim, passa por nós desta forma, ou de outra, a que nós quisermos!
jinhos
Rosamaria