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sexta-feira, 6 de julho de 2007

Descalça ao luar


Desenterrei o passado
Das cinzas de um sentimento
Caminhei descalça na vida
E fiquei aqui parada no tempo

Desfiz os sentimentos ao luar
Numa prece que nunca senti
Sentei-me no presente magoado
E olhei de fora para mim

A minha alma no futuro
Nada soube reconhecer
Continuei a arrastar as mágoas
De um passado sem amanhecer

Manuela Fonseca

1 comentário:

Lurdes disse...

És tu, não és? Muito bom.