
Palavras ditas
E reditas
Eco transcendente
Da voz que grita
Esgar único de um rosto firme
Sim…
Talvez nos encontremos
No limiar dessas inúteis palavras
Porém, tão longe…
E na pressa de nos abraçarmos
Inventar-nos-emos
De secretos desejos
Profundamente alojados
Em crianças descalças
Curiosas de amor
Chorando palavras cheias
Molhadas em adágios de timidez
Ou talvez, em bichos vernáculos
Vindos de guerras semeadas
Onde as espigas já eram cinzas recentes
De searas semelhantes
Sim…
E de tão longe…
Talvez nos aproximemos ali
No limiar das palavras.
Manuela Fonseca
3 comentários:
Porque talvez as palavras nos unam mais que qualquer sentido o olhar, quero dizer-lhe com as minhas palavras que adorei este poema!!!Parabens e continue sempre. Um abraço
Isa Mestre
talvez as palavras que escrevemos e sentimos sejam uma bênção, sei lá, um sinal do Céu, das estrelas que nos fazem acreditar no Aanhão
jnhs
Querida amiga,
As palavras aproximam as pessoas, mas os gestos e os pensamentos que transmitimos com uma troca simples de olhares também são palavras!
Gostei muito deste poema.
Beijinhos
Lurdes
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