
Tenho cinco espadas na mão
Cinco espadas
Ao entreter da minha mão
Inventadas e seduzidas
Dentro de mim
Três espadas de aposentos
E duas de jardim
Cuido delas com o carinho
Na ternura que o Rei me deu
Há dias em que choro
Dias em que me alegro
Neste castelo que é só meu
E no salão de esgrima
Adormecida
Amando as minhas cinco espadas
Nesta vida que me passa
E me repassa
Esperando aposentos lentos
Nestas minhas estadas
Com a mão de cinco espadas...
Manuela Fonseca
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