
Uma carta perdida
Bailada em distâncias
A carta que não permite…
O carteiro veio
Suado do sol
E do peso dos dias
Tocou à minha porta
Ele toca sempre à minha porta
Desta vez, de face multiplicada
De desculpas e remorsos
Entregou-me de mãos vazias
A carta sem remetente…
Não trazia remetente
Nem destinatário
Apenas o selo de cores indolores
De um cavaleiro solitário
No meu dedo apoiado…
Tu, meu remetente
Porque não vieste no destinatário?
Manuela Fonseca
6 comentários:
O Manuel da Fonseca, se me permite, era um excelente prosador.
Um abraço.
Olá Manuela!
Muito agradecida pela visita e pelas palavras deixadas.
Andei a passear-me por este cantinho, onde, para além de vídeos que muito aprecio, encontrei também poemas.
E que poemas!!
Este então, é espectacular, tanto pelo conteúdo, como pela beleza da escrita.
Parabéns!!
Beijinhos
Olá Nelita,
Terei todo o gosto em Indicar teu poema intitulado “O 10º Mundo”', para o "PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA. Para conhecer as regras desse evento clique Aqui: http://poemasdeandreluis.blogspot.com/2007/08/prmio-caneta-de-ouro.html#links .
Desde já desejo-te boa sorte. Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português!
Um beijo sentido
Depois confirma-me se aceitaste para eu colocar no meu blog
Conceição Bernardino
olá Manuela
Carta sem remetente.... bonito sim.mas creio que lá dentro, da carta, claro, o remetente disse coisas bem lindas!!!!!
jihos
Rosa Maria
Manuela amiga, adorei ouvir os teus poemas declamados por Luis Gaspar.
Estas de parabens amiga.
Bj
Sailing
Talvez o remetente seja envergonhado, mas dentro do envelope esteja lá todo e completo, só para ti!
Lindo poema Nelinha!
Beijo
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