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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Como é estranha esta paz


Como é estranha esta paz
Esta liberdade de ser de mim
As coisas dão-me passagem
Abrem caminhos de vazio
E eu deambulo neles
Adivinhando este fim

Como é estranha esta distância
Sem abraços cheios
Nem beijos de alegria
Nas palavras de riso

Como é estranho reviver...

Manuela Fonseca

4 comentários:

Unknown disse...

ReVIVER é estranho, de facto! Senão sempre, muitas das vezes...

Beijo grande

Luis Ferreira disse...

Amiga, é sempre com alegria que visito o teu mundo e é sempre em paz e com a alma cheia que saio...

Mais um belo poema

Nilson Barcelli disse...

Talvez... mas eu é que já não estranho os teus belos poemas.
Bom fim de semana.
Beijinhos.

Maria disse...

E quantas vezes (re)vivemos o nosso dia a dia com o pensamento no passado? Ainda que em situações pontuais?
É bom, é prova de que temos memória!!!!

Beijinho