sábado, 12 de maio de 2012
Lua triste
Se eu te pudesse dizer
O que sinto em cada depois
A cor que o céu derrete
Em cada noite de lua triste
Trazias-me o lugar dos olhares
Pela estrada das praias vazias
Se eu me pudesse recuar
Para o tempo de ontem
E por ele chegar-me a ti
Rodarias o ferrolho da porta
Por entre a fiada das acácias do outono
Seguindo a lua minguante convexa
Escuto-te sem te saber
E trago-te (em) olhares de magia
Com as preces que inundas de cores
Estradas vivas de alegrias.
Não recues nem recuses
Que o tempo também pode ser
Paragem de pensamento
E o amor um lamento
De quem asfixia o vento
Dá-me a mão de lua cheia
Que o caminho é cor do céu
Inventa-te na amizade alheia
Nessa ternura de véu
Diáfano de sorrisos doce
Na transparência de lua triste
Existe um choro precoce
Em todos os corações que sentiste.
Dueto: Anamar/Manuela Fonseca
12/05/2012
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4 comentários:
Como sempre são lindas as palavras, cheias de sentimento e beleza como só a Manuela consegue ...beijos
Bons motivos para que a lua triste e minguante se transforme em Dourada Lua Cheia.
Bjs Manuela.
Bom dueto, à volta de uma lua que faz e desfaz em nós sentires vários.
Beijinhos
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