Dentro de uma estrada mística
De buracos preliminares
Aconteceu o percurso vazio e rasgado
Trânsito ausente
De sinais e semáforos
Andei os quilómetros do Futuro
Com sapatos de Ontem
Tropecei nas zebras relevantes
E atirei-me para debaixo
Das rodas quadradas
De um veículo vermelho e perverso
Mais tarde…
No asfalto verde nojento
Ficou a cor imunda da alma
Numa desconhecida poça
De indiferença e desprezo.
Manuela Fonseca
1 comentário:
Todo o esforço não é em vão quando há um objectivo.
Bjs
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