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terça-feira, 17 de abril de 2012

CORRUPÇÃO


Dentro de uma estrada mística



De buracos preliminares



Aconteceu o percurso vazio e rasgado



Trânsito ausente



De sinais e semáforos







Andei os quilómetros do Futuro



Com sapatos de Ontem



Tropecei nas zebras relevantes



E atirei-me para debaixo



Das rodas quadradas



De um veículo vermelho e perverso







Mais tarde…







No asfalto verde nojento



Ficou a cor imunda da alma



Numa desconhecida poça



De indiferença e desprezo.





Manuela Fonseca

1 comentário:

Armando Sena disse...

Todo o esforço não é em vão quando há um objectivo.

Bjs