
Pendurada na sua própria dor
Desfolhava as mágoas guardadas
Como quem reza um terço
Esperando um milagre
Que nunca chega por falta de fé
O olhar parou no degrau do passado…
Já nada esperava
E a esperança dançava-lhe
Nas mãos trémulas
A dança eterna
Do destino prometido
Abriu um livro ao acaso
E com a voz entorpecida pela fatalidade
Bebendo lágrimas de medo
Ela leu…
"A infelicidade vai sempre ao encontro de quem a espera. O truque é encontrar a felicidade nos breves instantes entre os desastres."
Manuela Fonseca
4 comentários:
...o olhar parou...no degrau do passado...lindo!...e para ti...
"the flowers are all right"...!?...
A terceira pessoa transparece o sentimento...
Quem o sentiu, viu verdade por um momento, a verdade que é o sofrimento inesperado.
Gostei de te ler, beijo.
Espero pela visita um dia.
:-) :-) Adorei!!!
Cara amiga, este teu poema tem a sabedoria de quem quem olha a vida com inteligência.
Gostei imenso, é um excelente poema.
Bom fim de semana.
Beijos.
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