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sábado, 1 de dezembro de 2007

Sempre o sorriso...


Sempre o sorriso…
Jovem como um retrato recente
Que se afogou no olhar
De lembranças altivas
Caminhadas da mente
Descendentes de mentiras
Caladas
- A apunhalar…
-Sempre a apunhalar…
Presente que se tornou passado

Deixo que o vazio da lágrima
Tome conta de mim
Numa paciência que me vai faltando
Insultando
Escutando
O que nego de mim
Fora das grades
Escuras
E curvas
Olhos parados de olhar

Suficientemente deprimida
Nas rugas da disciplina
Que as lágrimas marcaram…

Manuela Fonseca

5 comentários:

Maria disse...

Deixo-te outro sorriso, para que as lágrimas sequem definitivamente, e não deixem marcas....

Beijinho, Manuela

Daniel disse...

Da depressão criada pelas lágrimas levantam-se os rios da esperança do amanhã.

Mel de Carvalho disse...

Sempre o sorriso,
sempre um jeito meigo de quem dá
o tanto
o tudo
o lírico do canto.
Sempre um vazio de lágrima
o negro da estrada
o ácido do pranto
Sempre sorrindo, assim,
deixo que nas "rugas da disciplina"
não extingam em grades de mim
dulcíssimas ternuras
mutiladas
"numa paciência que me vai faltando"

...
Querida amiga,
hj em caminhadas saturadas(de)mente,
vim até aqui descansar.

(não ligues, foi o que saiu, manias de duetar...)

Beijito d(a)e Mel

PS: Podes logo ir ver o resultado do desafio, vou postar de seguida, vim "roubar" o selo!

Nilson Barcelli disse...

Deixa lá as lágrimas e sorri...
Gostei do poema, ainda que tristinho no final.
O que vale é o teu sorriso lá em cima à direita...
Beijinhos.

Rosa Maria Anselmo disse...

ola Nelita

Ofereço-te o meu sorriso, para secares essas lágrimas!

jinhossss
Rosa