sexta-feira, 15 de junho de 2012
Na ponta da memória
É como se tivéssemos crescido juntas, porém, um dia ela saiu pela porta das traseiras e eu saí pela porta da frente.
No jardim, nunca mais nos reencontrámos. Cada uma de nós seguiu o caminho da outra...
Quase todas as janelas eram quase todas as portas da casa.
De que tínhamos medo? Que os pássaros mudassem de árvores e não mais voltassem a voar.
Trinta anos depois...
Continuamos a desgastar a estrada do mesmo Universo que nos uniu.
O medo já não nos pertence e os pássaros continuam lá...a voar.
Manuela Fonseca
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