....

sábado, 26 de janeiro de 2008

Cheguei à parede da tua alma


Cheguei à parede da tua alma
Na sombra do meu vagar
Que intimidou a vergonha
Corda bamba de um olhar

Não ouses perguntar
O destemido segredo de ficar
Sentada ao lado do teu coração
A perpetuar murmúrios...

Deslizei na tua pele molhada
De suor indolor
E dei-lhe um esgar do teu desejo

Abri a tua boca poética
Em ritmo dolorosamente lento
E deixei-me cair na queda da alma...

Manuela Fonseca

2 comentários:

Maria disse...

Não te consigo comentar.....

Deixo-te um beijo, Manuela

Pedra Filosofal disse...

Consegues pegar nas palavras mais simples e conjugá-las de modo a que saiam poemas lindos como este.

Beijos