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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cem anos!


Páro o carro à sombra do silêncio
Mais uma memória

... e olho para aquele majestoso eucalipto
" Mais de cem anos! "

Saio de mim e rio muito.
O cabelo envolve-me o rosto
Na gargalhada submissa

...não sei parar de rir e de pensar

" Cem anos! Cem anos! Cem anos! "

Quando o melhor da alma atinge a loucura
Somos perfeitos!

Manuela Fonseca

6 comentários:

Marta Vasil (pseud.de Rita Carrapato) disse...

"Quando o melhor da alma atinge a loucura
Somos perfeitos!"

Que perfeição de loucura!

Sairmos de nós e rirmos, outra perfeita loucura!

Que é da vida sem estas loucuras?

MV

Nilson Barcelli disse...

Conheço um eucalipto com idade parecida e também fico louco sempre que passo por ele.
Gostei do teu poema. aproveitaste muito bem um facto para chegar à alma e dexar uma frase lapidar (o último verso é de cabecinha pensadora, poética, pois claro...).
Beijinhos.

impulsos disse...

Nélinha
Já te tinha dito o que achava do teu poema e tal como disse ali o Nilson, o ultimo verso é de uma cabecinha pensadora e saudavelmente louca.

Quero agradecer a tua mensagem particular ali além... obrigado!

Beijo

Mel de Carvalho disse...

Belíssimo este poema, Nelita (já te tinha dito).

Grande abraço, beijitos

Nilson Barcelli disse...

Não há novidades...
Deixo-te beijinhos.

Victor S. Gomez disse...

Que loucura. Que árvore linda, tão frondosa. Abraços