Na intensidade dos gestos
Só sei navegar
Pela ausência do mar
Que há muito tempo
Me deixou em choro
Compulsivo
Navego em teu olhar
Descubro segredos tardios
Pardos de entender
Palavras esculpidas
Sentadas à beira da vida
Que abriste docemente
Num golpe profundo
Parti o meu navegar
E logo me perdi
Arrependi
Arrefecendo o horizonte
Rude de caminhos
Fraco de sorrisos
Forte de outros amores
Diante do meu último olhar
O teu rosto fui buscar
E a partilha era feita de ternura
Onde eu já não cabia
Nas vidas em que fui navegar
Para a ti te as entregar
Manuela Fonseca
3 comentários:
Navegas na poesia como as palavras se soltam do peito e as letras te saltam das mãos.
Beijo, Manuela.
Gosto tanto deste poema
Beijinhos
O QUE É QUE EU HEI-DE DIZER MINHA MANA DESTE LINDO POEMA.....TUDO O QUE SEMPRE TE DISSE...NASCESTE COM O DOM QUE DEUS TE DEU ,AMADURECESTE,E VIESTE AINDA A TEMPO DE APLICARES ESSE DOM . TE AMO MINHA MANA LINDA ,NÃO PARES POIS ÉS TU MESMO ....ESTOU SEMPRE AQUI EMBORA TE PAREÇA AUSENTE , NÃO NÃO ESTOU ....TE....AMOOOOOOOO
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