Pendurada na sua própria dor
Desfolhava as mágoas guardadas
Como quem reza um terço
Esperando um milagre
Que nunca chega por falta de fé anunciada
O olhar parou no degrau do passado
Já nada esperava
E a esperança dançava-lhe
Nas mãos trémulas
A dança eterna
Do destino prometido
Abriu um livro ao acaso
E com a voz entorpecida pela fatalidade
Bebendo lágrimas de medo
Ela leu:
“Sê como a árvore do sândalo que perfuma até o machado que a corta”
Manuela Fonseca
Desfolhava as mágoas guardadas
Como quem reza um terço
Esperando um milagre
Que nunca chega por falta de fé anunciada
O olhar parou no degrau do passado
Já nada esperava
E a esperança dançava-lhe
Nas mãos trémulas
A dança eterna
Do destino prometido
Abriu um livro ao acaso
E com a voz entorpecida pela fatalidade
Bebendo lágrimas de medo
Ela leu:
“Sê como a árvore do sândalo que perfuma até o machado que a corta”
Manuela Fonseca
1 comentário:
Tão bom ou melhor que o primeiro.
Excelente, já não fazes por menos.
Querida amiga, bom resto de semana.
Beijos.
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