Rasguei as mágoas tuas
Meu irmão de olhar
A raiva atravessou as mãos
Que te mataram a emoção
Teimosa à aurora
O relógio parou nesse instante
Louco...
Cravei os dedos no sorriso fácil
Estiquei a dor de parecer
Sequei o sal das tuas lágrimas
Parti em luto oposto
Louca...
Como eu, meu irmão...
Manuela Fonseca
2 comentários:
Nelinha
E que bem que soubeste rasgar as mágoas todas neste lindíssimo poema teu!
E a imagem é sublime...
Beijo
"Cravei os dedos no sorriso fácil
Estiquei a dor de parecer
Sequei o sal das tuas lágrimas"
Todo o poema é muito bom, destaquei esta parte apenas porque a achei marcante no poema.
Gostei imenso querida amiga. Continuas a escrever magníficos poemas (embora pouco...).
Beijo.
Enviar um comentário