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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Rasguei as mágoas


Rasguei as mágoas tuas
Meu irmão de olhar

A raiva atravessou as mãos
Que te mataram a emoção
Teimosa à aurora

O relógio parou nesse instante
Louco...

Cravei os dedos no sorriso fácil
Estiquei a dor de parecer
Sequei o sal das tuas lágrimas

Parti em luto oposto
Louca...

Como eu, meu irmão...

Manuela Fonseca

2 comentários:

impulsos disse...

Nelinha
E que bem que soubeste rasgar as mágoas todas neste lindíssimo poema teu!
E a imagem é sublime...

Beijo

Nilson Barcelli disse...

"Cravei os dedos no sorriso fácil
Estiquei a dor de parecer
Sequei o sal das tuas lágrimas"
Todo o poema é muito bom, destaquei esta parte apenas porque a achei marcante no poema.
Gostei imenso querida amiga. Continuas a escrever magníficos poemas (embora pouco...).
Beijo.