Vou escrever
E não sei
Uma última vez para ti, meu amor
E não sei...
Quero abrir as arestas na partida
Da tua chegada
Usar as palavras
O sorriso
O olhar
A escrita
E não sei...
Não sei dar-lhe o tom correcto
As cores do momento fogem à mudança
Resumo de medos esculpidos em mim
Mais tarde...
O tempo vai valer
Contar as horas sem culpa...
Num sorriso
Um beijo por acontecer
E eu...
Eu, talvez, aprenda a escrever...
Manuela Fonseca
8 comentários:
Que bela maneira de regressar de férias com este poema lindíssimo às costas.
Se tem medos esculpidos em si, desta vez não a impediram de soltar as palavras com emoção.
MV
Querida Nelinha
Ias escrever e não sabias...
Mas escreveste tão bem, que nem eu sei agora o que te escrever!
Beijinho
Aprender a escrever...?
Olha que a modéstia em excesso é defeito...
Soubeste, e bem, escrever um magnífico poema. Eu gostei.
Bom fim de semana, beijinhos.
Eu gostei. Se ele não gostar é porque não leu direito. Mas um bom texto pode/deve ler-se mais que uma vez.
Um abraço
E eu venho e saio
e volto e saio
porque
eu não sei
comentar
este teu
belíssimo poema........
Um beijo, Manuela
lindo o teu poema...(eu queria escrever-te uma carta...meu amor...mas...não sei ler!...nem sequer escrever!...é um poema de Cabo Verde...)...belo como o teu....e para ti...princesa da Serra da Estrela..."eu te amo, perdoa-me, eu te amo."...!?...baci kiss besos beijos
Nossa Manuela, lindo poema, tocante, solitário e misterioso, parabéns, gostei muito de seus textos! Ah, me chamo Ana e moro no Brasil!
Acho tu já aprendeu!
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