Caminhei junto às folhas
Que segredam poemas constantes
Respirei dormente
Indecente
Como se fosse outra em mim
Abandono-me ao regresso
Da escrita louca
Magoo papéis em gritos galopantes
Gemendo a troca de dores
Permito-me!
Permito-me alcançar e odiar
As horas vagas de um beijo antigo
A noite aumenta impudicamente
A fome deste meu sentido
Das coisas que se perpetuam
São as horas do amor
Unindo uma só pessoa…
Manuela Fonseca
3 comentários:
olá,gostaria de elogiar a sua escrita,adicionei-a à minha lista de blogs preferidos,espero que não se importe.
obrigado
Um poema bonito e uma imagem sensual, gostei imenso.
Excelente poema querida amiga.
"A noite aumenta impudicamente
A fome deste meu sentido
Das coisas que se perpetuam"
Permite-te muito, está bem?
Bfs, beijinhos.
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