sábado, 17 de maio de 2008
A minha fúria selvagem
Mar revolto que me açoita ao bater naquelas rochas, além...
Escorregando toda a minha fúria
Em cada investida da espuma que me aclara a dor
Mar revolto do pensamento lapidado
Alimentado em desejo sóbrio
De penas enroladas à vida
O mar conhece a resposta selvagem
Que a esquina dos gigantes penedos da minha saudade
Agarra os cabelos aos dedos de tantas mágoas
Fúria que me alimenta em dias pares!
Olhar que atinge o limite da minha coragem!
Ah, mar revolto da minha alma decadente!
Manuela Fonseca
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3 comentários:
Um texto lírico com muita beleza e profundidade de sentido. Gostei muito.
Gostei...e voltarei
Simplesmente as letrinhas fugiram de mim...
Teu poema mexeu totalmente comigo...
O mar para mim é vida... força... grandeza... e todos os sentimentos... do amor... cruzando pelos sonhos... até mesmo a dor...
Bjs.
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