Cheguei à parede da tua alma
Na sombra do meu vagar
Que intimidou a vergonha
Corda bamba de um olhar
Não ouses perguntar
O destemido segredo de ficar
Sentada ao lado do teu coração
A perpetuar murmúrios...
Deslizei na tua pele molhada
De suor indolor
E dei-lhe um esgar do teu desejo
Abri a tua boca poética
Em ritmo dolorosamente lento
E deixei-me cair na queda da alma...
Manuela Fonseca
2 comentários:
Não te consigo comentar.....
Deixo-te um beijo, Manuela
Consegues pegar nas palavras mais simples e conjugá-las de modo a que saiam poemas lindos como este.
Beijos
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